O ex-ministro italiano Aldo Brancher, que se demitiu a 05 de julho, foi hoje condenado a dois anos de prisão pelo Tribunal Penal de Milão por branqueamento de dinheiro e apropriação indevida.
Ex-ministro sem pasta para a Execução do Federalismo, Brancher terá ainda de pagar quatro mil euros de multa por este processo, que integra o chamado caso Antonveneta.
Brancher procurou beneficiar da lei do «legítimo impedimento», o que provocou um escândalo que levou à sua demissão do governo, apenas duas semanas depois de tomar posse.
O anúncio da sua demissão foi feito no próprio tribunal de Milão, durante uma audiência do processo, que também anunciou a sua renúncia ao «legítimo impedimento», norma que permite aos membros do governo não comparecerem nas audiências por compromissos relacionados com o cargo.
O ex-ministro estava acusado de ter recebido somas de dinheiro num total de cerca de um milhão de euros, recebidas supostamente da parte do ex-presidente do Banca Popolare di Itália, Giampiero Fiorani, para que esta entidade conseguisse, de forma ilícita, o controlo acionista maioritário do banco Antonveneta.
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