O ex-presidente israelita Moshe Katzav foi condenado esta terça-feira a sete anos de prisão por duas acusações de violação, uma condenação sem precedentes na história de Israel.
O ex-chefe de Estado, de 65 anos, disse no final da sentença que se trata de um “equívoco” e uma “mentira”.
No dia 30 de dezembro, o ex-presidente foi considerado culpado por um tribunal de Telavive de dois crimes de violação contra uma subordinada, na época em que foi ministro do Turismo, na década de 90.
Também foi declarado culpado de dois atos de indecência, um deles com uso da força e assédio sexual, contra três funcionárias do ministério do Turismo e mais tarde da presidência, quando foi eleito em 2000.
Katzav também foi considerado culpado de obstrução à justiça.