O próximo secretário-geral da NATO deverá ser o ex-primeiro-ministro norueguês Jens Stoltenberg, que recolhe o apoio dos mais poderosos países membros da Aliança Atlântica.
Uma decisão formal só deverá ser confirmada na reunião de ministros dos Negócios Estrangeiros de 1 e 2 de Abril, em Bruxelas, e na qual se espera que seja feita uma declaração formal.
Depois de Barack Obama, Angela Merkel e François Hollande, esta semana foi a vez de o primeiro-ministro britânico David Cameron expressar o seu apoio público a Stoltenberg, que chefiou o governo norueguês desde 2005 até perder as eleições em 2013, ao concorrer a um terceiro mandato.
Se Stoltenberg for escolhido, é a primeira vez que um norueguês chefiará a Organização do Tratado do Atlântico Norte, que reúne atualmente 28 membros.
O nome de Stoltenberg surge depois de terem vindo a público notícias de outros possíveis candidatos, como o próprio Durão Barroso, o ministro dos Negócios Estrangeiros polaco Radoslaw Sikorski, o ex-ministro italiano dos Negócios Estrangeiros Franco Fratini e até o ministro belga da Defesa, Pieter De Crem.
Curiosamente, a nomeação de Stoltenberg ocorre num momento em que todas as lideranças europeias também vão mudar, na sequência das eleições de 25 de maio. Além de um novo presidente da Comissão e do Conselho Europeu, será também indicado um novo Alto Representante para os Negócios Estrangeiros.
Stoltenberg era primeiro-ministro quando ocorreu o ato terrorista do extremista norueguês Anders Breivik, que matou 77 pessoas, a maioria das quais jovens que se encontravam num acampamento.
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