Exames nacionais do 6º ano caem, avançam provas de aferição no 2º, 5º e 8º

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São muitas as mudanças na avaliação dos alunos do ensino básico anunciadas esta sexta-feira pelo ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, e começam a fazer-se sentir já este ano letivo. Os cerca de 100 mil alunos que frequentam o 6º ano já não farão os exames nacionais a Português e Matemática que estavam marcados para Maio. Os do 4º ano já sabiam que também não os iriam fazer.

O que se mantêm são os exames nacionais no final do ensino básico e que continuarão a realizar-se precisamente nos mesmos moldes, com um peso de 30% para a classificação final das duas disciplinas sujeitas a provas finais.

Mas se os alunos do 4º e do 6º deixam de fazer provas nacionais, já os do 2º, 5º e 8º ano passam a ter de realizar obrigatoriamente provas de aferição, que não contam para a nota, mas servem para dar informação à escola, aos professores, pais e alunos sobre o que está ou não a ser aprendido. Este ano letivo as provas incidem sobre Matemática e Português, mas nos anos letivos seguinte serão alargadas a mais disciplina, em regime rotativo.

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As avaliações passam assim a ser feitas a meio do ciclo de estudos, de “modo a poder agir atempadamente sobre as dificuldades detetadas”, lê-se no comunicado do Ministério.

O mesmo comunicado explica ainda que os resultados das provas de aferição são devolvidos às escolas para análise, e transmitidos aos encarregados de educação e aos alunos através de uma ficha individual do aluno. “Esta ficha contém um descritivo detalhado do desempenho” e servirá de “suporte das estratégias diferenciadas que integrarão a prática letiva subsequente, em complemento de todo os dados gerados pela avaliação interna”.

Já há datas para as provas

Neste ano letivo, as provas de aferição do 2º e 5º anos realizam-se na última semana de aulas e as do 8º após a última semana de aulas (o 3º período acaba a 9 de junho), em “datas compatívies com o restante calendário de avaliação externa”,

Os testes de inglês no 9º ano, da responsabilidade de Cambridge, não constam do modelo integrado apresentado pelo Ministério da Educação, pelo que já não fazem parte dos planos para o presente ano letivo. Era suposto começarem a contar para a nota final dos alunos a inglês em 2015/16.

Isabel Leiria (Rede Expresso)

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