Exército vigia espaços rurais em Loulé

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A Câmara Municipal de Loulé e o Exército Português assinaram um protocolo este mês, pelo quinto ano consecutivo, que tem como objetivo o patrulhamento e vigilância dos espaços rurais do concelho, anunciou a autarquia.

Este ato, formalizado no Salão Nobre do edifício dos Paços do Concelho, no âmbito da Estratégia Municipal de Defesa da Floresta contra Incêndios, vem reafirmar que “o estabelecimento desta parceria se tem revelado como uma excelente prática no que concerne à proteção civil preventiva”, refere a Câmara Municipal de Loulé em comunicado.

Os militares vão estar presentes principalmente nas freguesias do interior de Loulé, uma vez que “40% do total da área do mesmo é ocupada pelas classes de perigo florestal muito elevada”, que incluiu a Paisagem Protegida da Rocha da Pena e a Fonte Benémola, além de 54% do território ser abrangido pela Rede Natura 2000.

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O exército ficará instalado na Escola Primária do Malhão, em Salir, durante o período de vigilância, em permanente articulação com o Comando Distrital de Operações de Socorro e o Serviço Municipal de Proteção Civil de Loulé.

O patrulhamento é feito diariamente com uma viatura 4×4 e três elementos, que faz em média 140 quilómetros por dia, e “decorre durante o período crítico de incêndios florestais visto que é tendencialmente aquele em que o índice de risco é maior, por forma a diminuir a probabilidade da sua ocorrência, reforçando, assim, a segurança das populações e dissuadindo comportamentos negligentes”, segundo o comunicado.

Segundo o Instituto da Conservação da Natureza e Florestas, Loulé é o município algarvio que tem o maior número de aldeias (141) e aglomerados nas quatro freguesias que têm o primeiro grau de prioridade no âmbito da Defesa da Floresta Contra Incêndios, nomeadamente em Alte (33), Ameixial (16), Salir (54) e União de Freguesias (38).

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