Falência da Thomas Cook deixa turismo algarvio em alerta

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O anúncio esta segunda-feira da falência da Thomas Cook, um dos maiores operadores turísticos do mundo, pode afetar grande parte do turismo algarvio.

A empresa – que é uma das agências de viagens mais antigas do mundo – anunciou esta manhã o colapso no seu site oficial, levando ao cancelamento de centenas de voos previstos para as próximas semanas e deixando à deriva cerca de 600 mil turistas atualmente em viagem, muitos com pacotes completos de férias no Algarve.

O presidente da Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA), Elidérico Viegas, disse à TSF que o encerramento desta empresa turística vai criar efeitos negativos no turismo do Algarve.

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“O impacto é enorme, enormíssimo. O Thomas Cook opera em vários países europeus, sobretudo nos principais emissores de turistas para o Algarve; não apenas no Reino Unido, mas também na Alemanha e na Holanda”, esclarece Elidérico Viegas, em declarações à TSF.

Por seu lado, ouvido pela mesma rádio, o fundador e vice-presidente da Confederação do Turismo Português (CTP) assevera que os prejuízos podem “ascender a milhões de euros no caso do Algarve”.

Criada em 1841, a empresa administrava companhias aéreas, hotéis e resorts, e movimentava mais de 19 milhões de turistas por ano. Os responsáveis do turismo algarvio temem, assim, que as consequências da falência da Thomas Cook para a economia algarvia e portuguesa sejam nefastas.

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