Família e amigos de Rodrigo Lapa aguardam justiça há dois anos

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Rodrigo Lapa estava desaparecido há mais de uma semana quando o corpo foi encontrado, a 2 de março de 2016, a cerca de 100 metros de casa

Rodrigo Lapa, de 15 anos, foi encontrado morto a 2 de março de 2016 perto de sua casa, em Portimão. O principal suspeito é o padrasto, que viajou para o Brasil no dia do desaparecimento do rapaz. Dois anos depois do crime, o pai e os amigos estão destroçados com a demora da justiça

 

NUNO COUTO

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Quando a justiça demora a ser feita, o que fica é “uma sensação de impunidade e revolta”. Em Portimão, o pai e os amigos de Rodrigo Lapa esperam há mais de dois anos para ver o assassino preso.

Rodrigo Lapa tinha 15 anos quando foi brutalmente assassinado à pancada. O jovem estava desaparecido há mais de uma semana quando o corpo foi encontrado, a 2 de março de 2016, com as mãos amarradas e uma corda atada ao pescoço, a cerca de 100 metros da casa onde vivia com a mãe, a irmã bebé e o padrasto, na zona do Malheiro, em Portimão.

Coincidência ou não, no dia do desaparecimento, o padrasto do jovem viajou para o Brasil, a sua terra natal. Por isso, Joaquim Lara Pinto foi desde logo considerado o principal suspeito do crime, mas só viria a ser constituído arguido em setembro de 2017. Já a extradição do suspeito esteve sempre fora de questão, já que o Brasil não extradita naturais do país.

Joaquim Lara Pinto foi libertado depois de ser ouvido pelas autoridades brasileiras. Ainda assim, o processo de homicídio continua a correr e o suspeito deverá ser julgado no Brasil

O advogado de Sérgio Lapa, pai de Rodrigo, garante que o processo continua a decorrer com normalidade, mas Pedro Proença não pode adiantar mais informações porque o caso ainda mantém-se em “segredo de justiça”.

“Há dois anos que andamos com o coração partido. Esta demora mata qualquer um, são muitas noites em claro à espera de justiça, mas estamos muito confiantes que o Rodrigo vai ter essa justiça”, diz ao JORNAL DO ALGARVE Luís Figueiras, um dos amigos que fundou a página “Rodrigo Lapa, o nosso menino” nas redes sociais, para não deixar cair este crime brutal no esquecimento…

(NOTÍCIA COMPLETA NA ÚLTIMA EDIÇÃO DO JORNAL DO ALGARVE – NAS BANCAS A PARTIR DE 8 DE MARÇO)

Nuno Couto|Jornal do Algarve

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