Pela terceira vez, no ano passado, os portugueses compraram menos produtos básicos. As famílias começaram a cortar na despesa com bens alimentares, contribuindo assim para o agravamento da recessão.
O “Jornal de Notícias” escreve hoje que “é a primeira vez que tal acontece na série anual divulgada pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) relativa ao Produto Interno Bruto (PIB), que remonta a 1996. As estimativas oficiais, ontem divulgadas, confirmam uma recessão de 3,2% em 2010 e de 3,8% no último trimestre. O INE refere que “a redução mais intensa da procura interna foi determinada pelo comportamento do consumo privado (despesas de consumo final das famílias e das instituições sem fim luvrativo ao serviço das famílias) com uma diminuição de 5,6% em volume (variação de -3,8% em 2011), o que se traduziu num contributo de -3,7 pontos percentuais para a variação do PIB. Esta evolução esteve associada à diminuição mais acentuada das despesas em bens não duradouros e serviços (onde estão os alimentos)”.
Segundo o jornal, “a despesa com comida recuou 0,4% em 2012, para um total de 19,5 mil milhões de euros. As contas nacionais mostram que a despesa com a alimentação nunca tinha caído até à entrada da troika em Portugal. Desde o terceiro trimestre de 2011 que as reduções são consecutivas, acumulando já seis trimestres negativos”.
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