Farense regressa à I Liga “por mérito próprio”

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O Farense está de regresso à I Liga de futebol depois de 18 anos de afastamento, apesar do momento não ser propício a celebrações com “fogos de artifício” ou “banhos de multidão”. 

“Subimos e chegámos a um lugar que é nosso por mérito próprio! Subimos porque fomos melhores. Subimos porque das 24 jornadas disputadas, estivemos 22 em lugar de promoção. Subimos porque fomos a equipa em mais jornadas no 1.º lugar. Subimos por mérito, por esforço, por trabalho e pelo grande amor que temos ao futebol e ao Sporting Clube Farense”, referiu o clube de futebol de Faro, num comunicado divulgado nas redes sociais. 

A Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) disse em comunicado que “fixou” as promoções dos dois primeiros classificados da II Liga, Nacional e Farense, e a despromoção dos dois últimos, Cova da Piedade e Casa Pia, que terão de ser aprovadas em Assembleia Geral do organismo. 

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A II Liga foi suspensa por tempo indeterminado a 12 de março, mas foi excluída a sua continuidade por parte do Governo devido à pandemia de COVID-19. 

O Farense conta 23 participações no principal escalão, entre 1970/71 e 2001/02, voltando ao escalão maior 18 anos depois.  

O regresso do Farense aos principais palcos do futebol português acontence no ano da comemoração dos 50 anos da primeira subida e no 110.º aniversário do clube algarvio, que salienta que a conjuntura atual “pode roubar fogos de artificio, banhos de multidão e abraços sentidos, pode roubar o brilho de uma época de excelência e o prazer de um festejo comum, mas não negará nunca o mérito deste grupo, nem calará o grito há 18 anos por dar”. 

“A história desta instituição há muito que implorava por este momento. Há muito que a nobreza deste clube exigia um lugar condicente. Decisões de má memória exigiram desta instituição e das suas gentes uma força inumana que vemos agora capitalizada”, frisou o emblema de Faro. 

O Farense, que não esperava celebrar o regresso à I Liga desta forma, elogiou Governo, a Liga e a Federação Portuguesa de Futebol pelas suas decisões. 

“Não era seguramente esta a forma com que durante tanto tempo nos imaginámos celebrar. Não era seguramente este o contexto ou conjuntura ideal, mas reconhecemos a coragem do Governo, da Liga e da Federação Portuguesa de Futebol que, em circunstâncias de absoluta calamidade social e económica, tiveram a capacidade de procurar soluções equitativas e assumir decisões difíceis”, sublinhou a SAD algarvia. 

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