As farmácias portuguesas vão receber incentivos do Estado para venderem mais medicamentos genéricos à população. A contrapartida foi revelada esta quarta-feira pelo ministro da Saúde, Paulo Macedo, no Infarmed – regulador nacional do setor do medicamento.
O acordo, ainda apenas de princípio, com a Associação Nacional das Farmácias (ANF) visa aumentar a quota de fármacos não patenteados no mercado nacional. Na prática, aviar a receita ao utente escolhendo a versão mais barata do princípio ativo prescrito pelo médico. O procedimento já estava previsto na lei, mas Paulo Macedo quer que seja cumprido com mais vigor.
Além daquela contrapartida, as farmácias vão ainda poder expandir a prestação de serviços. Em cima da mesa estão o “reinício do programa de troca de seringas (suspenso pelo Ministério da Saúde no final de 2012), a vigilância da diabetes e ainda a comercialização e administração de vacinas contra a gripe”, adiantou ao Expresso fonte do gabinete ministerial.
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