A ambulância de emergência médica sediada no Hospital de Faro estará inoperacional durante a maior parte do turno noturno do mês de dezembro.
A viatura, que tem a maior atividade na região, ficará parada porque não há tripulantes, já que os 13 técnicos afectos ao equipamento serão mobilizados para Olhão.
O INEM já explicou que as ocorrências serão atendidas com outras ambulâncias, nomeadamente dos Bombeiros, mas os deputados Cristóvão Norte e José Carlos Barros (PSD) exigiram a intervenção urgente do Ministério da Saúde.
“Importa saber que medidas está o governo a tomar, se está a resolver a situação ou se a deixa penosamente arrastar-se com perigo para os cidadãos que ficam privados de melhores cuidados na assistência médica de urgência”, esclarece Cristóvão Norte.
O deputado sublinha ainda que “esta é a ambulância com maior actividade na região” e que “dezembro é um dos meses críticos em números de ocorrências”, por isso considera “um absurdo” que aquele equipamento fique parado.
No requerimento ao Governo, os deputados recordam que aquela ambulância é a que está de prontidão para incidentes ou aterragens de emergência no Aeroporto Internacional de Faro e manifestam a sua incompreensão por não ser substituída por outra.
“Este aspeto viola o dispositivo de Protecção Civil estabelecido e o plano de intervenção prévio do aeroporto”, explica. Por outro lado, no concelho de Faro, a ambulância em causa, segundo o que os deputados apuraram, é “a única que dispõe de GLUCAGON, medicação para fazer face a hipoglicémia e que quando usada pode ser decisiva para salvar vidas”.
Por isso, exigem ao Governo que tome as medidas necessárias para resolver com urgência o problema, seja em matéria de recursos humanos para suprir as lacunas detetadas em Olhão e no resto da região, bem como para impedir a paragem da referida ambulância.
