Capital algarvia já tem rede com 75 bicicletas de uso partilhado

A rede vai contar com 75 bicicletas, 25 das quais elétricas

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A cidade de Faro tem a partir de hoje uma rede de bicicletas de uso partilhado ao abrigo de um projeto-piloto que deverá durar um ano e meio, anunciou o presidente da Câmara, Rogério Bacalhau.

A rede vai contar com 75 bicicletas, 25 das quais elétricas, que podem ser usadas por maiores de 18 anos e estarão disponíveis em 20 ‘hotspots’ no centro de Faro, na zona de Gambelas, onde fica um dos polos da Universidade do Algarve, e na Praia de Faro.

Durante a cerimónia de arranque do projeto, junto ao Arco da Vila, no centro de Faro, onde está localizado um dos ‘hotspots’ para estacionar as bicicletas, Rogério Bacalhau sublinhou que este é mais um passo na estratégia de mobilidade do concelho, depois da criação de ciclovias em duas zonas da cidade e no acesso à Praia de Faro.

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“Este projeto representa um investimento de quase 200 mil euros que vai funcionar nesta concessão durante um ano e meio para perceber como é que as pessoas vão reagir, para a seguir fazermos novo concurso”, referiu.

Segundo Rogério Bacalhau, trata-se de “um tipo de negócio que não é sustentável”, tendo em conta o investimento nas bicicletas e na sua manutenção, ao contrário do sistema de trotinetes partilhadas, implementado em 2019, razão pela qual a autarquia decidiu avançar primeiro com um projeto-piloto.

As bicicletas têm de ficar estacionadas numa das zonas que estão assinaladas no mapa como sendo os locais delimitados para o efeito e, em caso contrário, o utilizador incorre em coimas debitadas ao meio de pagamento associado.

Questionado sobre se há intenção de criar também ciclovias no centro de Faro, Rogério Bacalhau afirmou que “dentro da cidade é muito difícil fazer ciclovias”, pelo facto de as ruas serem estreitas, estando a ser criadas zonas para limitar a velocidade dos automóveis.

“Por isso estão a ser feitas zonas 30 e zonas 20 [quilómetros por hora], e outras com cotas zero, de forma a que a mobilidade de carros seja lenta e possa permitir outro tipo de mobilidade em segurança. Vamos ter de compatibilizar as duas situações”, frisou.

Para usar as bicicletas é necessário descarregar a aplicação “mobismart”, sendo depois necessário fazer um registo e depositar dinheiro na carteira virtual da aplicação, momento a partir do qual é possível usar as bicicletas.

O uso de uma bicicleta para uma única viagem custa aos residentes 30 cêntimos por 30 minutos, no caso de tratar-se de uma bicicleta convencional, e 1,30 euros pelo mesmo período de tempo, caso o utilizador opte por uma bicicleta elétrica.

Aos visitantes o custo cobrado é de 45 cêntimos por 30 minutos, no caso das bicicletas convencionais, e de 2 euros pelo mesmo tempo, no caso dos veículos elétricos. Em ambos os casos, acresce uma taxa inicial de desbloqueio de 99 cêntimos.

Em alternativa, pode comprar-se o bilhete mensal “mobismart”, que permite usar a frota pública de forma ilimitada durante 30 dias por 14,99 euros.

Pode ainda reservar-se um bilhete de um dia por 6,99 euros.

O método de pagamento pode ser através de “PayPal”, débito direto ou cartão de crédito.

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