Faro: Requalificação da Mata do Liceu e da Alameda João de Deus vai avançar

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A Câmara de Faro anunciou a adjudicação das obras de requalificação da Mata do Liceu e da Alameda João de Deus, dois espaços verdes da cidade, num investimento global de 1,8 milhões de euros.

Em comunicado, a autarquia adianta que a requalificação do jardim oitocentista da Alameda João de Deus, adjudicada por 736 mil euros, pode avançar “a todo o momento”. No entanto, a da Mata do Liceu, no valor de 1 milhão de euros, aguarda visto do Tribunal de Contas.

O objetivo das intervenções é “requalificar e modernizar estes dois espaços emblemáticos, muito justamente considerados como “pulmões verdes” da cidade, continuando a aposta na recuperação do parque arbóreo do concelho como elemento crucial da sua sustentabilidade ambiental”, lê-se na nota.

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A intervenção na Alameda visa “melhorar o pavimento e os percursos de circulação pedonal, rearborizar e replantar as espécies em mau estado ou perdidas, melhorar a iluminação, edificar novas casas de banho e áreas de serviço e a montagem de mobiliário urbano mais resistente”.

Além disso, refere a autarquia, “serão ainda recriados e reapetrechados o parque infantil e o parque geriátrico”, prevendo-se que o atual ringue de patinagem “assuma a forma de plataforma multifuncional”.

No que respeita à Mata do Liceu, a intervenção compreende a recuperação e plantação de novas árvores e arbustos, a introdução de novos espaços âncora, como a área de ‘street workout’ e o arborismo e a recriação de espaços já existentes, como o parque geriátrico, o parque infantil e o anfiteatro.

“Além disto, é objetivo dos trabalhos hierarquizar percursos pedonais, através da criação de um circuito principal amplo, confortável e de grande amplitude visual e de um secundário, semelhante a uma pista de “corta-mato”, destinado à prática de exercício físico”, refere a autarquia.

No entanto, a consignação dos trabalhos para a requalificação da Mata do Liceu “fica condicionada à obtenção do visto do Tribunal de Contas, tendo em conta que os contratos com valor superior a 950.000 euros estão sujeitos à fiscalização prévia daquele órgão”.

Para o presidente da autarquia, Rogério Bacalhau, “trata-se de um grande dia para o concelho, uma vez que “este era um velho anseio da população, sempre adiado por razões financeiras”, mas que pode agora ser concretizado devido à “recuperação financeira da autarquia”.

O prazo para execução de ambas as empreitadas é de 270 dias após a consignação.

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