Há quem diga que foi o último “dono disto tudo”. Ele acha que não: era, isso sim, um provedor dos algarvios. De novembro de 1995 a abril de 2002, Fialho Anastácio acompanhou todo o percurso de António Guterres enquanto primeiro-ministro, na ressaca cavaquista. Hoje com 78 anos, não esquece os tempos em que foi autarca e deputado, sempre pelo PS, mas critica alguns erros dos socialistas. Uma entrevista apaixonada e apaixonante de um homem de convições fortes
JORNAL do ALGARVE – Foi Governador Civil sempre no tempo do Eng Guterres. Mais de seis anos…
Fialho Anastácio – Sempre no tempo do Eng. Guterres. Ele ganhou em 1995 e eu era deputado – fui eleito três vezes deputado – e depois sugeriram outros cargos para Lisboa e eu disse “não, Lisboa não. Se quiserem estou disponível a ir para o Algarve, agora ficar em Lisboa não”.
J.A. – Que balanço faz dessa sua estada? Era uma espécie de “dono disto tudo”…
F.A. – (Risos) Não, tinha muitas competências e tinha muito magistério de influência. Mas sinto-me feliz e honrado por ter trabalhado numa série de cargos políticos – das autarquias à Assembleia e Governo Civil – e em todos eles ter gostado do trabalho, ter-me empenhado e ter feito um bom trabalho. Tenho essa honra.
(…)
João Prudêncio
(leia a entrevista completa no Jornal do Algarve de 1 de abril de 2021)
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