Francisco Amaral indignado com situação da Secundária de VRSA

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Os autarcas Francisco Amaral (ao centro) e Luís Gomes durante a manifestação de segunda-feira

O presidente da Câmara Municipal de Castro Marim, Francisco Amaral, mostrou-se indignado com o que considera “uma incúria” da empresa pública Parque Escolar, que continua a “negligenciar” a entrega das 21 novas salas de aula da Escola Secundária de Vila Real de Santo António.

O autarca, que também participou na passada segunda-feira na manifestação que decorreu em frente à escola, diz-se solidário com os alunos, professores e encarregados de educação, que “estão a ter aulas em contentores que colocam em causa a qualidade do ensino, as condições de segurança e a saúde dos mesmos”.

Refira-se que os jovens do concelho de Castro Marim também frequentam aquele estabelecimento de ensino.

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Indignado, o edil castro-marinense considera “inaceitável” o comportamento da Parque Escolar e do Ministério da Educação que, tendo prontas a utilizar as novas salas de aula da escola da cidade pombalina, “permitem que um milhar de alunos dos concelhos de Vila Real de Santo, Castro Marim e Alcoutim continue, inexplicavelmente, alojado em contentores, sem condições para a prática do ensino”.

Nesta manifestação, que marcou o primeiro dia de aulas do segundo período, o presidente da câmara de Castro Marim mostrou-se, igualmente, solidário com o autarca vila-realense, Luís Gomes, na exigência à Parque Escolar da mudança dos alunos dos contentores para as novas salas de aula, bem como, da entrada imediata em funcionamento do novo pavilhão desportivo daquela escola.

Recorde-se que as obras de requalificação da Escola Secundária de VRSA foram executadas ao abrigo do Projeto de Modernização das Escolas Secundárias, promovido pelo Ministério da Educação e levado a cabo pela empresa Parque Escolar.

A obra foi orçada em 12 milhões de euros e a conclusão esteve prevista para o final de 2011, mas tal não se verificou devido à falta de pagamentos ao empreiteiro e à paragem dos trabalhos durante quase um ano.

(Veja a reportagem completa na edição impressa do Jornal do Algarve que está nas bancas desde esta quinta-feira)

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