Francisco Rodrigues dos Santos fala da TAP em Albufeira

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A iniciativa juntou cerca de uma centena de apoiantes, e antes de o jantar ser servido, Francisco Rodrigues dos Santos foi pelas mesas e cumprimentou os presentes.

Para o seu discurso, um dos temas escolhidos foi a TAP e o pedido de desculpas exigido pelo ex-acionista David Neeleman ao primeiro-ministro por ter “faltado à verdade” com declarações que afetaram o seu “nome e reputação”.

O líder centrista considerou que “António Costa, pela forma como tratou David Neeleman, demonstra a arrogância com que trata os empresários”.

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“Numa altura em que toda a Europa se preocupa em tornar os seus países atrativos para a captação de investimento estrangeiro, António Costa afigura-se em Portugal como o papão dos empresários e do investimento estrangeiro em Portugal, agredindo e ofendendo aqueles que podem de facto colocar a nossa economia a mexer, captando dinheiro, construindo riqueza e depois sim ela ser distribuída através de uma justa repartição”, sustentou.

“Isto demonstra bem a atitude que este PS, casado com extrema-esquerda, tem perante a iniciativa privada”, comentou, defendendo que “a única coisa que o PS tem para oferecer ao país é impostos, é taxas, é regulamentação, é um Estado cada vez mais gordo, é escravatura fiscal da economia e o seu esmagamento através da carga fiscal”.

Francisco Rodrigues dos Santos advogou que o primeiro-ministro “deve pedir desculpa aos empresários”.

“Porque eles sim são o motor da nossa economia, e mais empresários tivéssemos, mais o nosso país crescia”, sustentou.

Mas, continuou o centrista, deve também “pedir desculpa a todos os portugueses porque a nacionalização da TAP foi um negócio ruinoso, foi um negócio que se transformou num buraco negro que está a consumir rendimentos das famílias através destas consecutivas injeções, sendo a última de três mil milhões de euros”, valor que “fazia falta à economia e às empresas”.

Falando em “negociatas socialistas”, Francisco Rodrigues dos Santos apontou que os portugueses estão “a pagar a fatura do modelo socialista que tem atrasado o país”.

Na sua intervenção no jantar-comício, na primeira e única passagem da caravana centrista pelo Algarve, o presidente do CDS-PP defendeu também que o voto útil, ideia que PS e PSD vão “ensaiar muito até ao dia das eleições”, “morreu em 2015”, quando se inaugurou “uma nova praxe na Assembleia da República onde já não é preciso ficar em primeiro lugar e vencer as eleições para se governar”.

E insistiu que “um voto no CDS nunca será um voto desperdiçado” porque contribuirá para “uma nova maioria de direita no parlamento, que permita à direita governar Portugal”.

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