O futuro parque urbano da cidade de Lagoa vai custar sete milhões de euros e deverá estar concluído em 2021. O anúncio foi feito no último dia da Fatacil pelo presidente da autarquia, Francisco Martins, depois de já ter adiantado ao JA que este parque “será o grande pulmão verde da cidade de Lagoa” e um dos cartões-de-visita do município.
O novo parque urbano vai nascer numa área que contempla o recinto da Fatacil (parque de feiras e exposições), o parque de estacionamento, assim como a zona atrás do campo de futebol. A ligação da cidade ao parque urbano será feita por uma ponte pedonal e ciclável.
“Estamos a trabalhar para devolver esta área aos lagoenses como desde logo o assumimos. O parque municipal de feiras e exposições de Lagoa será alvo de requalificação, transformando-se num parque de uso permanente, onde se realizará a Fatacil – como habitualmente – e outros eventos, com uma nova imagem”, adiantou o autarca de Lagoa.
“Esta é a definição da estratégia do que irá ser o futuro parque urbano de Lagoa. Naturalmente que se trata de uma aposta ambiciosa, que gradualmente irá ser concretizada, de forma a não inviabilizar as futuras edições da Fatacil, nem tão pouco comprometer as finanças da autarquia”, frisou o presidente da câmara municipal. Ou seja, Francisco Martins explicou que “um projeto de obra para 7 milhões de euros e um prazo de execução de 4 anos, terá de ser dimensionado para o seu faseamento, mas que, no fim, garantidamente, dará uma nova visibilidade à zona sul de Lagoa”.
Um parque para utilização diária de residentes e visitantes
Segundo apurámos, o futuro parque urbano vai ter várias áreas de utilização variável, “a fim de poder receber vários eventos de características diferentes”, incluindo aqueles com grande número de visitantes.
A intervenção incluirá a relocalização dos edifícios de restauração e de secretariado, a ampliação do picadeiro, a reestruturação do parque desportivo (com inclusão de uma pista de patinagem), assim como a integração do campo Josino da Costa, com ampliação da bancada, novos balneários, áreas técnicas e a dotação de um relvado sintético complementar ao atual.
“E porque o parque é para utilização diária por parte dos residentes e visitantes, toda a sua extensão será circulável em permanente contacto com zonas verdes, sombra, água e áreas de lazer e desporto”, acrescentaram os responsáveis do projeto.
NC|JA