Fonte do Comando de Faro da força de segurança disse à Lusa que a GNR “recebeu essa informação, mas não faz ideia de quem esteja por trás” do comunicado, no qual se fala numa “milícia organizada e armada”, que tem “batedores por toda a região, com licença para matar”.
A mesma fonte sublinhou que existe uma associação de produtores de alfarroba e amêndoa na região, mas que esta “se demarcou logo” daquele comunicado.
“O roubo de alfarrobas é uma situação que nos anos anteriores se tem verificado na região. Mas este ano ainda não foi formalizada nenhuma queixa”, disse ainda o responsável das relações públicas da GNR de Faro.
O oficial da GNR defendeu que o roubo de alfarrobas acontece porque “há comerciantes que recetam produto roubado”.
“Os roubos são normalmente feitos por pessoas que depois vão vender o produto a comerciantes, que não se preocupam com a proveniência do produto. Se não tivessem a quem vender, não o roubavam”, acrescentou.