GNR vai andar de olho nas estradas "mais críticas" durante o verão

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A GNR vai intensificar as ações de patrulhamento e fiscalização nas vias rodoviárias, a partir de amanhã, dia 28 de junho, numa operação que se estenderá até ao dia 1 de setembro.

Segundo as autoridades, o objetivo é “garantir a segurança dos utentes das estradas durante os deslocamentos, de e para os locais de veraneio e eventos de diversa natureza, próprios desta altura do ano”.

“Tradicionalmente, durante a época estival, as vias rodoviárias do nosso país registam um aumento substancial de tráfego, consequência do afluxo de turistas estrangeiros, de emigrantes e das deslocações de cidadãos nacionais para locais de veraneio no gozo das suas férias”, recorda a GNR.

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Assim, durante a operação, os militares irão privilegiar “uma atuação preventiva nos principais eixos rodoviários (autoestradas, itinerários principais, itinerários complementares e estradas nacionais), orientando o esforço para as vias mais críticas da sua zona de ação”.

Combater a sinistralidade rodoviária, garantir a fluidez do tráfego e apoiar todos os utentes das vias, proporcionando-lhes uma deslocação em segurança, são as grandes metas que a GNR pretende alcançar.

Para o efeito, a GNR também contará ainda com o apoio da Guardia Civil espanhola para, em conjunto, realizar ações de sensibilização e fiscalização nas proximidades da fronteiras.

Distrações e excesso de velocidade lideram causas dos acidentes

A GNR salienta ainda que, das investigações realizadas nos anos de 2017 e 2018, pode-se concluir que “os acidentes com consequências mais graves resultam, principalmente, da condução distraída, do excesso de velocidade, de manobras perigosas e da condução sob o efeito do álcool”.

Nas ações desenvolvidas pela GNR, no período de 1 de janeiro a 31 de maio de 2019, foram fiscalizados 712.514 condutores, tendo sido detetadas mais de 254 mil infrações rodoviárias, das quais se destacam 60.433 por excesso de velocidade, 14.109 por falta de inspeção periódica obrigatória, 11.117 por uso indevido de telemóvel, 10.941 por falta ou incorreta utilização do cinto de segurança e/ou sistema de retenção para crianças e 11.221 por condução sob o efeito do álcool, dos quais 4.534 foram detidos por apresentar uma taxa crime, igual ou superior a 1,2 g/l de álcool no sangue, havendo ainda a acrescentar a detenção de 2.098 condutores por falta de habilitação legal para conduzir.

“Este tipo de infrações detetadas contribui, muitas das vezes, para o aumento dos índices de sinistralidade rodoviária”, realçam as autoridades.

Desta forma, a GNR adianta que irá incidir a sua ação numa fiscalização direcionada para comportamentos de risco, que coloquem em causa a segurança rodoviária, nomeadamente, manobras perigosas de ultrapassagem, mudança de direção, inversão do sentido da marcha, cedência de passagem, distância de segurança e circulação na via mais à direita; condução sob o efeito do álcool e de substâncias psicotrópicas; condução sem habilitação legal; excesso de velocidade; incorreta ou não utilização do cinto de segurança e/ou sistemas de retenção de crianças; e utilização indevida do telemóvel.

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