O governo romeno de centro-direita decidiu hoje aumentar o IVA de 19 para 24 por cento, como medida de correção do défice orçamental, e solicitar uma nova parcela de ajuda ao Fundo Monetário Internacional (FMI).
A medida foi anunciada pelo primeiro ministro, Emil Boc, e surge na sequência da rejeição pelo Tribunal Constitucional de cortes de 15 por cento nas aposentações esperadas, previstas no plano de austeridade apresentado pelo governo romeno.
O FMI anunciou, após a rejeição, a realização de uma reunião na segunda feira para liberação de uma nova parcela de apoio a Bucareste.
“O governo decidiu aumentar o IVA cinco pontos”, declarou o primeiro ministro em conferência de imprensa, acrescentando que o acordo com o FMI é “para manter” e que a reunião com o FMI ocorrerá na quarta feira.
O governo romeno comprometeu-se com o FMI e a União Europeia a reduzir o seu défice para 6,8 por cento do Produto Interno Bruto (PIB), contra os 7,2 por cento de 2009.
Em contrapartida, Bucareste continuará a receber os pagamentos de um pacote de ajudas de 20 mil milhões de euros desbloquedos em 2009 para ajudar o mais novo membro da União Europeia a lidar com a pior crise económica dos últimos 60 anos.
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