Governo abre 35 vagas para médicos de família no Algarve

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O Ministério da Saúde abriu 435 vagas para a contratação de recém-especialistas em Medicina Geral e Familiar, 35 delas para o Algarve, além de identificar a região como um dos territórios com mais necessidades, anunciou o Governo. 

Segundo um despacho publicado em Diário da República, estão autorizadas 435 vagas para Medicina Geral e Familiar, 35 para o Algarve, 216 para a região de Lisboa e Vale do Tejo, 86 no Norte, 64 no Centro e 34 no Alentejo. 

“Nunca como hoje foi tão necessário que o SNS estivesse à altura dos desafios assistenciais como nesta época em que vivemos sob a ameaça da covid-19. Têm sido várias as medidas, designadamente de reforço dos recursos humanos, que têm vindo a ser tomadas para fazer face a esta pandemia, às quais se deve, em grande medida, o sucesso alcançado, até aqui, no seu combate”, destaca o despacho conjunto dos ministérios da Saúde, Finanças e da Modernização do Estado e da Administração Pública.

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Foi igualmente publicado em Diário da República o despacho que fixa os postos de trabalho médico (185 vagas) nas zonas geográficas do país e especialidades definidas como carenciadas.

O documento apresenta a distribuição das vagas e as maiores necessidades estão identificadas em zonas como o Algarve, Alentejo, nordeste transmontano e as beiras alta e interior.

Das vagas que dão direito a incentivos aos clínicos que se fixem nestas unidades com maiores necessidades de determinadas especialidades, 41 referem-se a Medicina Geral e Familiar e 140 a especialidades hospitalares e quatro a Saúde Pública.

Em relação à distribuição destas vagas, no caso de Medicina Geral e Familiar, sete vão para o Algarve, 14 para a região de Lisboa e Vale do Tejo, oito para o Alentejo, seis para o Norte e cinco para o Centro.

Na área hospitalar, com nove vagas cada, aparecem o Centro Hospitalar Universitário do Algarve, o Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro, o Hospital do Espírito Santo de Évora, e as unidades locais de saúde do Baixo Alentejo, Castelo Branco, Guarda, Litoral Alentejano, Nordeste e Norte Alentejano.

No total, estas 140 vagas para a área hospitalar com direito a incentivos estão distribuídas por dezenas de entidades de saúde e 31 especialidades. Entre elas estão, por exemplo, anestesiologia, ginecologia/obstetrícia, gastrenterologia, cardiologia, cirurgia geral, medicina física e de reabilitação, neurologia, oftalmologia, oncologia médica, ortopedia, otorrinolaringologia e pediatria.

Estas necessidades foram identificadas “de acordo com os critérios definidos na lei – níveis de desempenho assistencial, número de médicos face à densidade populacional da área abrangida pela unidade de saúde, a distância geográfica relativamente a outras unidades de saúde e a capacidade formativa dos serviços e estabelecimentos de saúde”, refere o Ministério da Saúde, em comunicado.

Reconhecendo a assimetria geográfica na distribuição do pessoal médico, o Governo atribui um conjunto de incentivos aos profissionais que se candidatem a estes postos de trabalho, quer pela via da mobilidade, quer através da celebração de novos contratos, como o “acréscimo da remuneração base de 40%, um reforço de dois dias de férias, a possibilidade de participação em atividades de investigação clínica e maior facilidade de mobilidade também para os cônjuges”, sublinha.

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