Governo avança para as privatizações do BPN, EDP e Galp

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O Governo aprovou hoje em Conselho de Ministros as operações de privatização do Banco Português de Negócios, da EDP e da Galp. O BPN vai ser vendido por um preço base de 380 milhões de euros, enquanto na Galp e na EDP a operação vai ser feita através de títulos de divida que depois são convertidos em acções que representam o capital da empresa.

A decisão foi tomada hoje na habitual reunião do Conselho de Ministros depois de aprovados os diplomas que vão permitir a privatização do BPN e ainda parte da EDP e da Galp, empresas onde o Estado português ainda detém capital.

O BPN vai ser vendido por um preço base de 380 milhões de euros, enquanto a Galp, onde o Estado ainda tem 7 por cento do capital, a operação vai ser feita através de títulos de divida que depois são convertidos em acções que representam o capital da empresa, o mesmo modelo a seguir na EDP onde o Estado tem um total de 25 por cento do capital.

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No caso do BPN o Estado vai separar as diferentes actividades do banco para criar três entidades que ficarão responsáveis pela gestão dos activos imobiliários, dos direitos de crédito e das participações societárias.
Segundo revelou hoje o secretário de Estado do Tesouro, Carlos Costa, o Estado apenas irá privatizar os activos da banca de retalho por um valor mínimo de 180 milhões de euros numa venda que será feita por concurso público com o processo a estar concluído até ao final do ano.

No entanto, fica a hipótese, caso venham a surgir interessados, do Governo estudar a venda dos activos que, por agora, ficam de fora do perímetro da venda.

No mesmo Conselho de Ministros o Governo aprovou ainda novas fases de privatização das empresas ainda com capital do Estado, Galp e da EDP, mas assegurando que o mesmo Estado manterá a sua posição nas duas empresas nos próximos sete anos.

Assim o Conselho de Ministros aprovou um decreto-lei que aprova a oitava fase de reprivatização do capital social da EDP e ainda uma resolução que “fixa as condições concretas da quinta fase do processo de reprivatização da Galp Energia.

Segundo declarou Carlos Costa aos jornalistas, em ambos os casos “trata-se de operações de privatização assentes na emissão de obrigações convertíveis ou permutáveis depois em acções” que “permitirão ao Estado manter a sua posição na empresa durante um período de, pelo menos, sete anos, reservando com isso os seus direitos enquanto accionista nestas empresas e designadamente o direito aos respectivos dividendos”.

AL/JA

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