O governo de transição formado pela oposição da Líbia começará a trabalhar no país, apesar de Muamar Kadhafi se negar a deixar o poder, afirmou esta terça-feira um diplomata líbio na ONU.
No entanto, ainda serão necessárias várias semanas para obrigar o dirigente líbio, cada vez mais pressionado, tanto pela oposição quanto pela comunidade internacional, a deixar o poder, advertiu Ibrahim Dabbashi, embaixador adjunto da Líbia nas Nações Unidas.
Dabbashi foi um dos primeiros diplomatas líbios a desertar para protestar contra a violenta repressão das forças do coronel Kadhafi contra os opositores.
A oposição líbia anunciou no sábado a formação de um Conselho Nacional Independente em Benghazi (leste) – segunda cidade do país, controlada pela oposição – encarregado de representar “todas as cidades libertas da Líbia”.