Governo avalia prejuízos e promete medidas de apoio após época de fogos

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O ministro da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas garantiu que os serviços do ministério estão a avaliar os prejuízos causados pelos incêndios e que quando a época de fogos terminar serão avançadas medidas de apoio aos afetados.

“[A avaliação dos prejuízos] É um processo que continua em curso, dei instruções aos meus serviços regionais para de imediato irem acompanhando cada incêndio à medida que fossem terminados e estão a fazer esse levantamento de forma muito exaustiva, identificando prejuízos na floresta, na agricultura e na pecuária”, afirmou António Serrano.

O governante acrescentou que, “em simultâneo, o ministério está a trabalhar nas medidas que pode ativar logo que esta época de incêndios esteja terminada”.

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“Ela não está terminada, está em curso e portanto estamos, de forma muito serena, a acompanhar os desafios de combate, que são imensos nesta fase, para nos concentrarmos depois na intervenção pós-incêndios”, acrescentou, nas declarações prestadas aos jornalistas após participar na cerimónia de inauguração da Feira de Artesanato, Turismo, Agricultura, Comércio e Indústria (FATACIL) de Lagoa.

Questionado sobre se já há alguma contabilização dos prejuízos causados pelos fogos, Serrano disse que “não seria honesto estar a avançar com estimativas quando estão ainda em curso incêndios”.

“Vamos esperar para que termine esta época de incêndios, os serviços e o ministério estão a fazer o seu trabalho e quando concluir a época de incêndios, de forma muito completa, apresentaremos exaustivamente aquilo que são os prejuízos”, insistiu.

Sobre a proposta do presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, de apresentar um plano de ordenamento do território para a floresta e questionado sobre se o Governo não poderia ficar para trás, António Serrano disse que o Executivo “não terá nunca a possibilidade de ficar para trás, porque trabalha permanentemente nessa matéria”.

“Este não é o momento de fazer política sobre essa questão. É o momento de apoiar quem perdeu os seus haveres, de apoiar as populações, os bombeiros, os autarcas, as entidades que coordenam o dispositivo de combate a incêndios. A política e a definição de instrumentos, de planos, será importante que as pessoas reflitam sobre elas agora, mas será ocasião para trabalhá-los na fase pós-incêndios”, respondeu.

Serrano acrescentou que não vai “adiantar rigorosamente nada daquilo que o Governo tem vindo a fazer e trabalhar”, por “não querer fazer coincidir isso com o combate aos incêndios”.

“Cada um diz aquilo que tem a dizer e escolhe os momentos para o fazer, portanto é livre de fazer as declarações que entende fazer e com certeza as faz de forma muito positiva e bem intencionada. O que digo é que não é o momento para definir planos ou outro tipo de questões. É o momento de combate aos incêndios e apoio a quem faz esse trabalho. O trabalho de análise, de definição de instrumentos ou outras políticas é para ser feito no momento pós-incêndios”, reiterou.

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