“Foi um período como nenhum outro, em que a par de uma estratégia para ultrapassar a emergência financeira, pusemos em marcha o maior e mais ambicioso programa de reformas para o país das últimas décadas.” Assina: Pedro Passos Coelho.
É o primeiro passo de um balanço exaustivo que o gabinete de Miguel Poiares Maduro está a preparar das reformas feitas nestes quatro anos e que ficará disponível no portal do Governo e para uso dos ministros e dos dois partidos da coligação durante toda a campanha eleitoral.
“Reformámos todas as grandes áreas da governação: da Justiça às Forças Armadas, da Concorrência à Educação, da Administração Pública aos Fundos Europeus, da Saúde à Fiscalidade”, lê-se na newsletter, onde o primeiro-ministro alerta que “o ciclo de reformas que levámos a cabo não deve ser interrompido”.
“Muito trabalho foi feito mas ainda há muito por fazer”, acrescenta o texto, que deixa o aviso que vai atravessar todo o discurso político da maioria até outubro: “Os problemas e desequilíbrios que se foram agravando ao longo de anos de passividade e negligência não se compadecem com recuos nem ilusões”.
São apontados três grandes objetivos: expandir as possibilidades de crescimento e criação de emprego; anular protecionismos na economia “que favoreciam apenas alguns”; e abrir o país aos grandes desafios da globalização.
“Tudo isto exige que comecemos já a preparar um novo ciclo de reformas: inteligentes, coerentes e escrutináveis”, conclui a mensagem do primeiro-ministro. O reformismo da direita vai ser bandeira eleitoral.
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