A partir de 1 de outubro, a maioria das taxas que os cidadãos pagam nas conservatórias públicas vai aumentar, afetando procedimentos como o divórcio com partilha de bens, heranças ou aquisição de nacionalidade. Nalguns casos o preço duplica.
O “Diário Económico” escreve que a maioria das “taxas” que os cidadãos e as empresas pagam nas conservatórias públicas vai aumentar a partir de 1 de outubro. Procedimentos como o casamento fora da conservatória, o divórcio com partilha de bens, a conversão da separação em divórcio, a habilitação de herdeiros por morte, a aquisição de nacionalidade, a fusão ou cisão de sociedades, a constituição de associações e os respetivos registos vão sofrer um aumento no preço, segundo o novo Regulamento Emolumentar dos Registos e do Notariado, ontem publicado no Diário da República.
Por exemplo, num divórcio, quando há partilha de bens, o casal vai passar a pagar “à cabeça” 625 euros, contra os atuais 550. Um aumento de 13%. Mas além deste aumento acrescem outros valores: o cônjuge que adquirir e registar um imóvel paga mais 125 euros e, ainda, 30 euros por cada imóvel em causa (atualmente o casal paga 550 euros pelos procedimentos e só a partir do 5º imóvel é que paga 25 euros pela transmissão do registo). A estes valores, junta-se o preço da consulta à base de dados que, quanto mais imóveis implicar, mais cara fica.
Com o agravamento das taxas,seria uma boa oportunidade para Passos Coelho e Paulo Portas anteciparem o divórcio a fim de minorarem os custos.