Grupo CFC aponta 12 pecados do executivo liderado por Macário Correia

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Plano de Emergência Social apontado como indispensável para Faro

O Grupo Com Faro no Coração garante que não vai baixar os braços perante a defesa dos interesses do concelho de Faro e dos munícipes. Enumerando 12 pecados “sem perdão” de um ano de trabalho do atual executivo dizem que “há uma grande desorientação”, falta de competência e responsabilidade

O Grupo de Cidadãos Eleitos – Com Faro no Coração (CFC), liderado pelo ex-presidente da Câmara de Faro, José Vitorino, fez um balanço negativo do primeiro ano de mandato do atual executivo municipal.
“O candidato apresentou-se como salvador, mas como presidente mostrou que foi um vendedor de ilusões”, sublinham.
Para além de um programa eleitoral da coligação liderada por Macário Correia, atual presidente da autarquia – que guardam religiosamente e que dizem não ter sido executado no último ano, os CFC consideram que o concelho está mergulhado numa situação caótica.
Em conferência de imprensa, apontaram “12 pecados sem perdão” a este executivo. Um pecado por cada mês de 2010.
O primeiro “pecado” é “a mentira que a câmara estava tecnicamente falida e o péssimo e muito atrasado plano de re-equilíbrio financeiro, com 150 milhões de euros a pagar à banca durante 20 anos e recusando a colaboração das restantes forças autárquicas”, referiu José Vitorino.
O segundo pecado apontado reporta-se à nomeação de três comissário político partidários para administrarem as empresas municipais “sem competências de gestão” e que dizem receber no conjunto cerca de 200 mil euros anuais. Os CFC acusam ainda o executivo de práticas pouco democráticas na Assembleia Municipal e de não terem dado a autonomia prometida às juntas de freguesia.
“Abusos de poder, asfixia e perseguição a empresas e munícipes” é o quarto pecado apontado e que se reporta às várias medidas que a autarquia tem implementado no que respeita ao estacionamento na cidade e outras proibições e coimas aplicadas sobre a instalação marquises e ares condicionados em determinadas zonas da cidade. A redução de funcionários da autarquia é outro problema apontado como uma promessa falhada deste executivo que tinha prometido em período eleitoral não despedir ou dispensar os colaboradores da autarquia. José Vitorino considera ainda que existe uma submissão ao poder central que tem calado a autarquia em diversas matérias fulcrais para o concelho e com impacto regional. A situação dos bombeiros do concelho com a criação da FOCON é outro dos pecados apontados assim como a ausência de consciência social com o estrangulamento das associações e instituições do concelho que veem os seus apoios minguar de forma dramática.
Por fim, os CFC garantem que apesar das inúmeras afirmações do executivo sobre as contenções orçamentais realizadas, essa é uma falsa afirmação. “Os custos acrescidos com os maus contratos com a FAGAR, custo do comboio da ilha sem passageiros e terrenos doados à Ambifaro, são superiores aos dois milhões de euros que o executivo diz ter reduzido em 2010”, concluiu José Vitorino.
Mas as críticas não se cingem só ao executivo. Os CFC consideram que a oposição feita pelo PS não é coerente. “Não há coerência entre o que o PS diz e o que faz. Faz um discurso contra e depois viabiliza”, comentou José Vitorino.

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