Guerra na Ucrânia já fez pelo menos 1.611 mortos

A Rússia lançou, na madrugada de 24 de fevereiro, uma ofensiva militar na Ucrânia

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A invasão russa da Ucrânia já provocou pelo menos 1.611 mortos e 2.227 feridos entre a população civil, a maioria dos quais devido a armas explosivas com vasta área de impacto, indicou hoje a ONU. 

No seu relatório diário sobre vítimas civis confirmadas desde o início da agressão militar russa na Ucrânia, em 24 de fevereiro, o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH) contabilizou, até às 24:00 de quarta-feira (hora local), 131 crianças entre os mortos e 191 entre os feridos. 

O Alto Comissariado da ONU adverte, contudo, que estes dados sobre as vítimas civis estão muito provavelmente aquém dos números reais, sobretudo nos territórios onde os ataques intensos não permitem recolher e confirmar a informação. 

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É o que acontece, por exemplo, em Mariupol e Volnovakha (região de Donetsk), Izium (região de Kharkiv), Popasna (região de Lugansk) e Borodianka (região de Kiev), onde há alegações de numerosas baixas civis, mas ainda por confirmar e que por isso não estão incluídas nas estatísticas da ONU. 

“A maioria das baixas civis registadas foi causada pela utilização de armas explosivas de vasta área de impacto, incluindo bombardeamentos de artilharia pesada e sistemas de lançamento de mísseis, e ataques aéreos e de mísseis”, refere ainda o ACNUDH. 

A Rússia lançou, na madrugada de 24 de fevereiro, uma ofensiva militar na Ucrânia que já causou um número indeterminado de baixas militares e a fuga de mais de 11 milhões de pessoas, das quais 4,3 milhões para os países vizinhos, segundo os dados divulgados hoje pela agência da ONU para os refugiados. 

Esta é a pior crise de refugiados na Europa desde a II Guerra Mundial (1939-1945) e as Nações Unidas calculam que cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária. 

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo. 

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