Os grupos parlamentares do PCP e do BE questionaram, na semana passada, o ministro da Saúde sobre a falta de medicamentos para doentes com esclerose múltipla no Centro Hospitalar do Algarve (CHA), considerando esta situação de “inadmissível” e exigindo a adoção de “medidas urgentes” para resolver este problema.
“É inadmissível que o CHA não esteja em condições de dispensar, atempadamente, aos doentes com esclerose múltipla os medicamentos que estes necessitam”, adianta o PCP.
A pergunta dos comunistas surge após a Sociedade Portuguesa de Esclerose Múltipla ter vindo a público denunciar a falta do medicamento Fampridina para doentes com esclerose múltipla no CHA.
O BE realça que esta rutura aconteceu com dois doentes, “um no hospital de Faro e o outro no hospital de Portimão”, deixando “bem claro que se continua a verificar rutura no fornecimento de medicamentos de dispensa hospitalar no CHA”, afirmou a deputada Cecília Honório, frisando que o doente que se dirigiu a Faro mora a cerca de 70 quilómetros, “pelo que percorreu 140 quilómetros em vão”.
NC/JA