Hospital de Faro refuta alegado “caos” nas urgências

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A foto sobre o alegado “caos” nas urgências de Faro está no facebook

A denúncia sobre o “caos” nos serviços de urgência do hospital de Faro são refutadas pelo conselho de administração do Centro Hospitalar e Universitário do Algarve (CHUA).

Depois de ter vindo a público uma carta onde uma alegada equipa de enfermeiros denuncia a incapacidade de resposta do serviço, que dizem estar a colocar a segurança dos utentes e profissionais em risco, o conselho de administração do CHUA esclarece que não recebeu formalmente o referido documento, tendo apenas obtido conhecimento do mesmo através da comunicação social.

“Em nenhum momento, a denominada equipa de enfermagem mencionada no comunicado, contactou através da sua chefia os atuais membros do conselho de administração no sentido de expor as situações referidas no comunicado agora enviado. A missiva agora enviada cita, e tem como base, uma informação endereçada em julho de 2017 à anterior administração, uma vez que à data do referido documento esta administração ainda não tinha tomado posse”, lê-se num comunicado enviado pelo conselho de administração à nossa redação.

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Ainda de acordo com a mesma fonte, que reconhece existiram “alguns constrangimentos” nas urgências de Faro, “os factos descritos no referido comunicado, ilustrados com fotografias claramente de outra altura do ano, em nada se coadunam com a situação vivenciada nestes últimos meses, sendo por isso falsos no que respeita à falta de material, à alimentação dos utentes ou ainda que respeita à organização do próprio serviço, que apesar das dificuldades provocadas pelos picos de afluência às urgências, consegue dar respostas de qualidade às situações clínicas dos nossos utentes, graças ao empenho de todos os seus profissionais”.

O conselho de administração do CHUA estranha ainda o timming de envio do referido comunicado para a imprensa por parte da equipa de enfermagem que subscreve o documento, no qual “o seu enfermeiro-chefe do serviço de urgência não se revê, isto numa altura em que o hospital tem conseguido dar resposta de forma positiva ao pico de afluência, de acordo com os tempos de espera expectáveis para este período de pico da atividade gripal e quando o dispositivo de contingência regional foi acionado com aumento de camas de internamento, alargamento dos horários dos centros de saúde e reforço das equipas”.

Segundo a missiva, alegadamente enviada por alguns enfermeiros do hospital de Faro, a situação de “caos” pode ter “consequências nocivas” para os utentes ou familiares.

JA

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