Ignições causadas por linhas elétricas são “grande preocupação”

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A descarga de uma linha elétrica ao tocar numa árvore poderá ter estado na origem no incêndio que deflagrou, no dia 3 de agosto de 2018, em Monchique. Mas esta é apenas uma das hipóteses levantada pelas autoridades. O relatório do Observatório Técnico Independente considera no mínimo estranho que, nove meses depois, ainda não exista uma causa conhecida para um incêndio com as consequências que este teve. Mesmo assim, alerta: as ignições causadas pela rede elétrica devem ser encaradas com “grande preocupação”, já que são a causa acidental mais frequente de fogos no Algarve

O contacto de uma linha elétrica com um eucalipto poderá ter estado na origem do incêndio que lavrou, entre 3 e 10 de agosto de 2018, na serra de Monchique, afetando ainda os concelhos de Silves, Portimão e Odemira, num total de 27 mil hectares ardidos. Porém, esta é apenas uma das pistas apontadas pelos especialistas, já que continua sem existir uma confirmação oficial quanto à causa de origem deste incêndio.

A conclusão resulta do Relatório de Avaliação do Incêndio de Monchique, tornado público, na semana passada, pelo Observatório Técnico Independente, um organismo nomeado pela Assembleia da República. O documento acentua que as estatísticas sobre as causas de incêndio investigadas na região do Algarve “levam a encarar com grande preocupação as ignições causadas pela rede elétrica”, em particular “as linhas que atravessam áreas com eucalipto”, devido ao rápido desenvolvimento em altura das árvores desta espécie, “potenciando descargas por toque ou mesmo potenciando a danificação das linhas de transporte de energia”.

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Segundo apurou o JORNAL DO ALGARVE, as estatísticas a que o relatório se refere dão conta de que, no ano passado, das 711 ocorrências registadas no distrito de Faro, 357 terão sido investigadas (cerca de 50%). De entre estas, “a ignição por linhas de transporte de energia correspondeu a 9% de todas as causas investigadas em 2018, sendo a causa acidental mais frequente”, lê-se no documento, que o nosso jornal analisou com todo o cuidado…

Leia a notícia completa na edição em papel.

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