A IKEA alerta ter disponível nas suas lojas um ‘kit de reparação’ para os clientes que adquiriram candeeiros de parede SMILA, destinados a crianças. Em causa está a morte de um bebé de 17 meses por estrangulamento ao ficar enrolado com o fio do referido produto comercializado pelo gigante sueco de mobiliário. O caso ocorreu em Glasgow, na Escócia, em outubro de 2012, mas só agora é divulgado.
“A venda destes candeeiros está suspensa em todos os mercados desde maio deste ano, altura em a IKEA soube” da morte, disse ao Expresso fonte do gabinete de comunicação da IKEA Portugal, e foi aberta de imediato uma “investigação interna” pelo gabinete de Qualidade e Risco da empresa sueca.
“Concluída em julho a fase inicial da investigação”, a mesma fonte assegura ao Expresso ter sido emitido um “aviso de prevenção” na rede de países em que a empresa opera para colocar “fora do alcance das crianças todos os artigos que tenham cabos e cordões, como candeeiros, estores ou persianas”, com especial cautela aos fios “pendentes” junto a berços e a espaços de atividades, por risco de incidentes com os mais pequenos.
Três meses depois, mantém-se suspensa a comercialização do produto, segundo a IKEA Portugal. Enquanto o “inquérito ainda decorre”, a empresa sueca decidiu prolongar a sua ação de prevenção com novo alerta aos seus clientes. Está disponível desde ontem um kit de reparação, totalmente gratuito, composto por uma etiqueta de segurança, instruções de segurança e fixadores autoadesivos para fixar o cabo dos candeeiros à parede.
Poderá adquiri-lo através do apoio ao cliente ou no balcão de trocas e devoluções nas três lojas da marca em Portugal, localizadas em Alfragide, Loures e Matosinhos.
Raquel Pinto (Rede Expresso)
