“Interpretar é fundamental para mudar a forma de ver o Algarve”. Este é o mote de uma formação organizada pela associação In Loco, nos dias 20 e 22 de julho, na aldeia de Cachopo (Tavira), e dinamizada pela INTERPRETARE – Associação de Interpretação do Património Natural e Cultural.
Trata-se de mais uma atividade de preparação para a Bienal de Turismo de Natureza, organizada pela Associação In Loco no âmbito da estratégia regional para o Ecoturismo: “Puro Algarve”.
“O Algarve possui uma riqueza patrimonial subvalorizada e que exige novas formas de valorização, de proteção e de aproveitamento turístico. Quem trabalha com património sabe que é essencial desenvolver estratégias bem planeadas de interpretação para conseguir que os visitantes compreendam, valorizem e protejam os recursos patrimoniais da região”, explica a associação In Loco.
A interpretação utiliza um conjunto de poderosas ferramentas de comunicação, aplicáveis não só a centros de interpretação e percursos, mas também a todas as atividades relacionadas com património e turismo, desde a museologia, à restauração, passando pela informação turística, à hotelaria, à publicidade, à gestão de áreas protegidas e até à proteção civil.
A organização garante que se trata de “um fim-de-semana intenso de introdução à interpretação do património natural e cultural”, onde serão apresentados os conceitos e os princípios básicos, as metodologias de planeamento e as estratégias de implementação.
A formação teórica será completada pelo estudo de exemplos e por diversos trabalhos práticos. A ação tem uma duração de 26 horas e um custo de 90 euros (inclui formação, alojamento e alimentação).
As inscrições decorrem até ao dia 17 de junho, com limite a 20 participantes.