Inaugurada escultura do Geoparque Algarvensis Loulé-Silves-Albufeira

ouvir notícia

Uma escultura gigante foi inaugurada na sexta-feira, em Salir, tornando a peça no primeiro marco material do aspirante a Geoparque Algarvensis Loulé-Silves-Albufeira, anunciou a autarquia louletana.

A escultura é da autoria de Pedro Cabral Santo e Nuno Esteves da Silva, que pretenderam representar o Metoposaurus Algarvensis, um anfíbio semelhante a uma salamandra, com cerca de 10 metros de betão.

A cerimónia contou com a participação da Ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, que considerou a obra “provocadora”, para cumprir o objetivo “que as pessoas se questionem, tenham curiosidade, que investiguem”, segundo o comunicado.

- Publicidade -

Já o presidente da Câmara Municipal de Loulé, Vítor Aleixo, salientou “a forma brincalhona e até um pouco infantil com que a imagem científica foi reproduzida”.

A ministra percorreu o território desde Messines, Paderne, Salir e Querença, com “um balanço muito positivo”, enaltecendo “o envolvimento e compromisso de três autarcas de cores políticas diferentes que, num ano eleitoral, põem os interesses da população e valorização do território acima de qualquer partidarismo”.

“Tudo o que é abandonado degrada-se. Temos que ter um desenvolvimento sustentável que permita que haja atividade humana, turismo, indústria, artesanato, que permita que as pessoas tenham qualidade de vida nestes territórios, ma preservando o seu património”, explicou.

Ana Abrunhosa acrescentou ainda que “o turismo é muito bom, mas também é muito importante que no Algarve tenhamos outras atividades económicas. Nada melhor do que termos atividade económica baseada na cultura, no património e na identidade. Isso também é diversidade e é coesão”.

“Temos aqui um património natural e construído muito rico e temos que saber aproveitá-lo, preservá-lo e potenciá-lo, no sentido de levar este projeto adiante, com as pessoas, com os valores, com a educação, com as escolas”, refere o presidente da Câmara Municipal de Albufeira, José Carlos Rolo.

Já a presidente da Câmara Municipal de Silves considera que “temos aqui uma construção que é feita com as pessoas. É muito importante que cada um olhe para isto como um todo, que haja um sentimento de pertença para que tenha continuidade. É uma realidade que permite pensar no passado, no presente, para perspetivarmos o futuro. O Geoparque envolve todos, sem ter limites estipulados pelo homem. Temos que ver isto como um Geoparque da região”.

- Publicidade -
spot_imgspot_img

Deixe um comentário

+Notícias

Exclusivos

Deixe um comentário

Por favor digite o seu comentário!
Por favor, digite o seu nome

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Fica a saber como são processados os dados dos comentários.