Incêndio no barlavento alastra com ajuda do vento

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O incêndio florestal que deflagrou hoje em Aljezur continua a lavrar com duas frentes ativas e o vento é a principal dificuldade que as equipas de socorro estão a enfrentar, disse fonte da Proteção Civil.

“O incêndio mantém-se ativo, com duas frentes que progridem com intensidade sob influência do vento que se mantém forte”, adiantou cerca das 22:20 fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Faro à agência Lusa.

O combate está a ser feito com “256 operacionais, apoiados por 83 veículos e 6 máquinas de rasto e o dispositivo está “a receber reforços”, disse a mesma fonte, mas à mesma hora, na página da Proteção Civil na Internet, o incêndio de Aljezur já tinha ativados 436 operacionais e 139 veículos.

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O comando que dirige o combate ao incêndio prevê que, “com o reposicionamento de meios e entrada de humidade e decréscimo da velocidade do vento, os trabalhos corram favoravelmente para o combate” durante a noite, depois de os meios aéreos, que chegaram a ser 11 durante o dia, terem deixado de trabalhar ao pôr-do-sol.

“Não existem alterações no que se refere a evacuações e não temos informação de casas em risco. Mantêm-se interditos alguns troços da Estrada Nacional 125, nomeadamente junto a Bensafrim/Barão de São João e entrada da Carrapateira”, acrescentou ainda a fonte do CDOS.

Ao início da tarde, o incêndio chegou a ter três frentes ativas a progredir com “grande intensidade”, e a Proteção Civil deslocou habitantes de casas que estavam na frente de fogo para a Aldeia da Pedralva, uma aldeia rural do concelho de Vila do Bispo que já foi habitada por mais de 100 pessoas, mas cujas 24 casas são usadas, desde 2010, para fins turísticos.

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