Inquérito conclui que 98% dos portugueses vão fazer férias em território nacional

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Um inquérito realizado nos últimos dias pelo Observador Cetelem concluiu que 98% dos portugueses vão este ano fazer férias em território nacional e que, dos que tencionam aproveitar o período de descanso, 64% vão estar fora da sua residência principal.

Conclui também que 26% dos portugueses planeiam ir de férias até agosto e 37% ainda não sabem se aproveitarão ou não estes primeiros meses pós-pandemia para o descanso de verão, o que pode significar que estão ainda a certificar-se de que estão reunidas as condições para poderem fazê-lo já ou se o farão mais tarde.

De acordo com o inquérito realizado pelo Observador Cetelem, é possível perceber que são os inquiridos entre os 25 e 34 anos e os trabalhadores por conta de outrem que avaliam a sua situação como “Boa”, os que mais revelam intenção de ir de férias durante estes primeiros meses de regresso.

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Em relação ao destino de férias, 97% admitem ficar por terras nacionais, seguramente devido à situação pandémica que o País e o mundo atravessam e devido à incerteza que ainda existe sobre fronteiras.

A praia é a escolha de 67% dos inquiridos, seguidos de 27% que mostram preferência pelo campo. Esta é a escolha preferida entre os indivíduos entre os 65 e os 74 anos (84%). 34% dos portugueses escolhem passar as suas férias de verão na cidade.

Mais de metade dos portugueses (64%) pretendem fazer férias fora da sua residência principal. As casas alugadas, secundárias ou de familiares são a escolha da maioria para ficar hospedado (74%), enquanto 7% dos inquiridos nacionais referem preferir ficar hospedados num alojamento de turismo rural e 5% mencionam os hotéis.

A maioria dos portugueses que vão de férias, porém, não pretende fazer reservas (70%) – um sinal de que o contexto ainda é incerto para os consumidores, que estarão a deixar decisões para última hora. No entanto, entre os que escolhem fazer reservas, 16% indicam fazê-las através das plataformas online, 8% recorrem a agências de arrendamento de casas e 2% recorrem às agências de viagens online ou similares.

Relativamente às despesas em férias, em média, os portugueses pretendem gastar em média cerca de 900 euros, menos 32% face a 2019, o que representa menos 450 euros no orçamento dedicado às férias. Os que tencionam ficar na sua residência não esperam gastar mais de 320 euros.

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