Interior algarvio vai ter 11 espaços de teletrabalho para evitar deslocações

ouvir notícia

O Algarve vai ter 11 espaços de coworking “Teletrabalho no Interior. Vida Local, Trabalho Global” uma iniciativa dos Ministérios da Coesão Territorial e do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social que visa contribuir para a dinamização dos territórios do Interior, facilitando a fixação e atração de pessoas e empresas, anunciou a CCDR/Algarve.

A rede nacional de espaços e a assinatura dos Acordos de Cooperação para instalação de espaços de teletrabalho no Interior do país, referente à primeira fase, decorre em quatro cerimónias nas regiões Norte, Centro, Alentejo e Algarve ao longo desta semana.

Esta terça-feira esteve no Algarve a ministra da Coesão Territorial para presidir à assinatura de acordos de cooperação para criação de espaços coworking no interior da região, em cerimónia que teve lugar no Museu Zer0, em Santa Catarina da Fonte do Bispo, concelho de Tavira.

- Publicidade -

O estabelecimento destes espaços de coworking, previsto no Programa de Estabilização Económica e Social (PEES), vai contribuir para a dinamização dos territórios do Interior, facilitando a fixação e atração de pessoas e empresas, diminuindo a necessidade de deslocações e a consequente pegada carbónica e melhorando a qualidade de vida das populações do Interior, ao promover a conciliação entre vida profissional e familiar.

Nesta primeira fase da rede, vão ser abertos até ao final de junho de 2021 53 espaços em outros tantos municípios: 16 na Região Norte, 23 no Centro, 3 no Alentejo e 11 no Algarve.

No Algarve, nesta primeira fase, serão assinados Acordos de Cooperação com os Municípios de Albufeira, Alcoutim, Castro Marim, Faro, Loulé, Monchique, Olhão, Portimão, São Brás de Alportel, Silves e Tavira.

Os espaços, disponibilizados pelas autarquias, vão estar devidamente equipados com computadores, impressoras e acesso à internet e vão ser divididos em áreas de diferentes tipologias, de forma a disporem de bancadas livres para diferentes períodos de ocupação, zonas privadas para videochamadas, áreas para reuniões e locais para a realização de apresentações ou ações de formação.

Vão localizar-se em espaços centrais, próximos de serviços, espaços culturais ou destinados à prática de desporto. As Câmaras Municipais serão responsáveis pela divulgação destes espaços, através das respetivas páginas e redes sociais, publicando fotografias ou vídeos, para permitir a realização de visitas virtuais por parte de eventuais interessados, bem como toda a informação relativa às características do espaço, condições de utilização, calendário anual, horário de utilização e custo associado.

O Governo compromete-se, através das Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR), a considerar a disponibilização de fundos europeus para, quando necessário, apoiar a contratação e a mobilidade de trabalhadores e comparticipar a adaptação física destes espaços, mas também a aquisição de mobiliário ou equipamento informático.

O teletrabalho e o coworking assumem particular importância para os territórios do Interior na redução da assimetria geográfica de ofertas profissionais, democratizando as oportunidades entre as regiões de elevada densidade populacional e as de menor densidade.

A rede agora constituída, alinhada com os objetivos do Programa de Valorização do Interior, pretende incentivar a fixação de pessoas no interior do país e promover a partilha de experiências e ideias entre trabalhadores de vários contextos e origens.

- Publicidade -

Deixe um comentário

+Notícias

Exclusivos

Deixe um comentário

Por favor digite o seu comentário!
Por favor, digite o seu nome

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Fica a saber como são processados os dados dos comentários.