Apesar do desmentido feito por Ricardo Salgado na comissão parlamentar ao Grupo Espírito Santo (GES), um acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa aponta a “suspeição de práticas de crimes” na Espírito Santo Enterprises, avança a edição desta sdexta-feira do “Sol”.
A empresa é uma das entidades que está a ser alvo de investigação no âmbito do caso do BES, face à criação de um alegado fundo a favor da Portugal Telecom (PT). O objetivo seria animar o negócio da operadora no Brasil.
De acordo com o semanário, que teve acesso ao acórdão, são referidos vários movimentos que indiciam a prática de crimes. “Não foram credíveis as justificações apresentadas pelo arguido quanto ao universo ES Entreprises”, sublinha o documento.
O alegado “saco azul” do BES incluiu também pagamentos de montantes a familiares e funcionários do Grupo Espírito Santo.
Inquirido a 19 de março na comissão de inquérito parlamentar, Ricardo Salgado garantiu que a Espírito Santo Enterprises visava para pagar serviços partilhados do grupo, negando que funcionasse com um “saco azul”.
(Rede Expresso)