Investimento imobiliário bate recorde em 2015 com estrangeiros a liderar

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No total mudaram de mãos mais de 20 imóveis de escritórios, centros comerciais e alguns hotéis, e a maioria do investimento é estrangeiro. De acordo com a consultora imobiliária Cushman & Wakefield (C&W), do total dos 800 milhões de euros investidos no imobiliário, 600 milhões vieram de investidores de outros países.

“Estes valores retratam um máximo histórico no mercado imobiliário em Portugal, pois nunca, em mais de 15 anos de registo de transações foi atingido no primeiro semestre do ano um valor tão elevado em termos de operações de investimento imobiliário”, notam, os analistas da C&W.

Os mesmos responsáveis concluem que “nem mesmo nos anos de 2006 e 2007, até à data recordes em termos de volume de investimento transacionado, foram atingidos no primeiro semestre valores tão significativos”.

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Recorde-se que a média dos volumes transacionados no primeiro semestre, ao longo dos últimos 17 anos, situa-se nos 300 milhões de euros, menos de metade do valor que foi transacionado em 2015 em apenas 5 meses.

Só do continente americano vieram mais de 400 milhões de euros, o que, por si só, também representa um novo máximo histórico para o investimento daquele continente no setor imobiliário português, que ao longo de 2014 se tinha cifrado em €350 milhões.

Espanha situou-se em segundo lugar, tendo sido responsável por 22% do total investido. Em terceiro lugar seguiram-se os investidores de origem tailandesa, representados na totalidade pelo grupo Minor International que adquiriu no primeiro trimestre do ano um portfólio de quatro hotéis Tivoli à Gespatrimonio Rendimento, por um valor que se aproximou dos 120 milhões de euros.

A consultora C&W, destaca a compra de um portfólio ibérico de três centros comerciais pelos americanos da Blackstone à Commerzreal, nos quais se incluíam o Almada Forum, como ativo principal, e o Fórum Montijo, vendidos por um valor estimado pela Real Capital Analytics em mais de 370 milhões de euros.

O negócio que envolveu o edifício Entrecampos, 28, em Lisboa e ocupado a 100% por uma empresa do Grupo PT, foi o mais representativo em termos de valor no segmento dos prédios de escritórios. Este edifício foi comprado no primeiro trimestre do ano por um fundo gerido pela sociedade gestora Norfin, apoiado por capitais americanos, à gestora de fundos Aberdeen.

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