Jacarta palco de uma série de atentados terroristas

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Pelo menos seis pessoas morreram esta madrugada durante uma série de seis explosões ocorridas no centro da capital Indonésia, Jacarta. A polícia confirma que a primeira explosão ocorreu num estabelecimento da cadeia americana Starbucks, localizado perto da sede das Nações Unidas. Mas de acordo com várias testemunhas também houve vários disparos junto a um centro comercial muito frequentado na cidade, situado no bairro com mais hóteis de luxo, embaixadas e escritórios de Jacarta.

A segunda explosão ocorreu poucos minutos depois, à qual se seguiram mais três detonações nas proximidades das representações diplomáticas paquistanesa e turca. Os autores, quatro presumíveis atacantes, incluindo dois bombistas suicidas, estão entre os mortos registados já contabilizados pela policia. Dois civis também morreram, elevando o número de mortos para seis, disse o chefe da polícia nacional, Budi Gunawan, aos jornalistas. O porta-voz da polícia de Jacarta Muhammad Iqbal acrescentou que cinco efetivos da polícia e cinco civis (quatro indonésios e um estrangeiro) ficaram feridos.

“Neste momento os disparos terminaram, mas os atiradores estão ainda em fuga”, precisa um porta-voz das autoridades indonésias.

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O Starbucks já anunciou estar a fechar todos os cafés que tem em Jacarta até “nova ordem”. “Este estabelecimento e todos os outros Starbucks em Jacarta vão permanecer encerrados”, indicou a empresa em comunicado, falando numa medida de precaução e indicando estar a acompanhar de perto a situação.

A Indonésia já foi palco de vários atentados à bomba reivindicados por grupos islamitas. O país estava em alerta máximo de segurança, depois das autoridades terem anunciado terem conseguido pôr fim a um projeto de ataque que visava atingir responsáveis governamentais e estrangeiros a viver ou de visita a Jacarta.

Cerca de 150 mil policias e soldados estavam no terreno por ocasião da corrida Saint-Sylvestre para vigiar igrejas, aeroportos e outros locais públicos. Mais de nove mil policias estavam também de sobreaviso em Bali, onde em 2002 ocorreu o atentado mais mortal da história daquele arquipélago: 202 mortos.

Ainda em dezembro, a policia tinha prendido cinco pessoas tidas como membros de um grupo próximo da organização do autodenominado Estado Islâmico (Daesh) e quatro outras ligadas ao grupo extremista Jemaah Islamiyah, responsável por atendados de grande escala na Indonésia.

Alexandra Carita (Rede Expresso)

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