O governo do Japão decretou uma “zona proibida” num raio de 20 quilómetros em redor da central nuclear de Fukushima, informou o primeiro-ministro Naoto Kan. O governante fez o anúncio durante uma visita à central nuclear atingida por um tsunami no dia 11 de março, após um sismo de 9 graus que abalou o nordeste do Japão.
A interdição, que entrará em vigor na madrugada de sexta-feira, visa permitir um controlo mais efetivo da zona.
Ao inspecionar milhares de casas na região, a polícia descobriu mais de 60 famílias a viver dentro do raio de 20 quilómetros em redor de Fukushima, apesar do risco radioativo.
A Tokyo Electric Power (Tepco), operadora de Fukushima, prevê um prazo de três meses antes da queda dos níveis de radioatividade na zona da central nuclear, e entre seis e nove meses para arrefecer os reatores.