Joe Roberts estreou Moto2 no Algarve e descobriu a “segunda casa”

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Aos 23 anos, o californiano Joe conheceu Portugal em novembro do ano passado, quando terminou o Grande Prémio de Portugal de Moto2 em sétimo lugar, acabando por ficar na região.

“Eu vivi muito tempo em Barcelona, mas precisava de algo diferente. Quando vim para a corrida, no ano passado, fiquei na praia da Arrifana, em Aljezur, e adorei o ambiente. Era perto do circuito, dava para vir aqui treinar, e eu adoro surf, mas também tem bons percursos de bicicleta. É uma zona lindíssima e eu adoro o tempo que passo por aqui”, explicou.

O circuito algarvio integrou o Mundial de motociclismo de velocidade pela primeira vez em 22 novembro de 2020, depois da reorganização do calendário devido à pandemia de covid-19. 

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Hoje, a partir das 14:30, Roberts vai disputar o Grande Prémio do Algarve em Moto2, depois de ter sido quarto na primeira corrida deste ano, depois de ter fraturado a clavícula esquerda na corrida anterior, em Misano, em Itália.

“Fui operado pela primeira vez e é tudo novo para mim. Eu adoro este circuito, mas deve ser o pior para se regressar de uma operação, porque exige muito do corpo. Na sexta-feira senti-me muito mal, mas ontem [no sábado] comecei a perceber o corpo e a sentir-me melhor. Não sei como aguentarei a corrida, mas nunca se sabe”, ressalvou, reconhecendo que um pódio “é um objetivo muito alto para esta corrida e para estas condições físicas”.

Sendo provavelmente o segundo piloto das três categorias a residir em solo nacional, além de Miguel Oliveira (KTM), Joe Roberts admitiu já ter alguns fãs, sem, no entanto, fazer concorrência ao piloto português.

“Acho que já tenho alguns fãs portugueses, que me tratam muito bem. Lá na praia já muitos me conhecem, sobretudo depois da primeira corrida deste ano, em abril. É fixe. Os restaurantes locais também me dão algumas borlas, quando me reconhecem, o que é espetacular”, admitiu.

Reconhecendo que, a “andar sempre de um lado para o outro, é difícil chamar a algum sítio casa”, admitiu: “Mas, Portugal tem sido como a minha segunda casa. Se calhar vai ser mais um sítio, mas um sítio que adoro”.

“Muitos pilotos perguntam-me porque escolhi viver aqui. A maioria vive em Barcelona, onde talvez possa passar mais tempo para o ano, pela proximidade das corridas, mas, eu estava a precisar de uma pausa da cidade e quis experimentar Portugal”, salientou.

E, nesse intervalo, encontrou “uma zona calma, para onde as pessoas vão para usufruir disso, da natureza”, acrescentando aproveitar, na região, os tempos livres para surfar, andar de bicicleta e de mota de enduro.

Depois do Grande Prémio do Algarve, o Mundial termina no próximo domingo, em Valência, em Espanha, permitindo novas férias a Joe Roberts.

“Eu sou de Los Angeles, onde tenho um bom programa de treinos, onde tenho a minha família, mas passo muito tempo em Nova Iorque. Habitualmente, em novembro, paro completamente, e devo ir para lá, ter com os meus amigos”, concluiu.

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