Jornalista italiano sequestrado na Síria foi libertado

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Domenico Quirico, sequestrado na Síria há cinco meses, regressou a Itália depois de ter estado “em Marte”.

“É como se tivesse estado cinco meses em Marte. E descobri que os marcianos são muito maus”. Foi assim que o jornalista italiano Domenico Quirico descreveu, esta madrugada, à chegada a Itália, os cinco meses que passou sequestrado na Síria, onde não tinha acesso a notícias e nem sabia quem tinha vencido as eleições italianas.

O enviado especial do jornal “La Stampa”, de 62 anos, foi libertado ontem, juntamente com o escritor belga Pierre Piccinin, tendo regressado imediatamente a Roma, onde foi recebido por Emma Bonino, ministra dos Negócios Estrangeiros italiana.

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“Fui muito mal tratado”, confessou Domenico Quirico, casado e pai de dois filhos, aos jornalistas presentes no aeroporto Ciampino. “Fui traído pela revolução. Tentei contar a história da revolução síria… mas a revolução transformou-se noutra coisa”, explicou.

De acordo com o “La Stampa” , o jornalista voltou exausto mas de boa saúde, e falou com a família assim que regressou.

À semelhança da ministra dos Negócios Estrangeiros, o primeiro-ministro do Governo de coligação, Enrico Letta, transmitiu ao diretor do jornal, Mario Calabresi, a sua satisfação. “A esperança nunca se extinguiu e todos os esforços para um desfecho positivo foram coroados de sucesso”, disse.

Mariana Cabral (Rede Expresso)
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