Jovens “à rasca” pedem ideias nas janelas

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Há um ano organizaram a maior manifestação popular contra a precariedade. Hoje, pedem aos portugueses que exponham ideias para o futuro do país.

Um ano depois da manifestação que levou às ruas de todo o país milhares de pessoas, os três organizadores do protesto fizeram à Revista do Expresso um balanço. E apelam aos portugueses para porem nas janelas um cartaz, ou um pano branco, com uma frase inscrita com uma ideia para o futuro do país.

O protesto de 12 de março, que começou e se espalhou no Facebook, era laico e apartidário e destinava-se a todos aqueles que não conseguiam passar de estágios não remunerados ou de falsos recibos verdes ou dos 500 euros de ordenado mensais.

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Eram esperadas 60 mil pessoas, acabaram por sair às ruas 300 mil. Na altura, Paula Gil, uma das organizadoras justificou o sucesso da manif: “a precariedade afeta toda a gente na sociedade”.

Tal como com o resto da sociedade, a vida de João Labrincha, Paula Gil e Alexandre de Sousa Carvalho acompanhou as medidas de austeridade impostas pela troika e pelo Governo. João está desempregado, Alexandre espera pelo dinheiro da bolsa e Paula trabalha a recibos verdes.

Os três concordam que o país está “definitivamente pior”. E salientam que no mundo laboral “não há democracia”.

No último ano, não deixaram de ser ativistas. Elaboraram uma proposta de lei contra a precariedade, que juntou 35 mil assinaturas, mas nem todos os grupos parlamentares mostraram entusiasmo pela ideia. (Leia mais na Revista do Expresso)

O problema da precariedade não é exclusivo de Portugal. Também na vizinha Espanha, a geração “mileurista” protestou e acampou nas ruas. Uma reportagem publicada domingo no jornal espanhol “El País” faz o retrato de uma geração frustrada e que se sente num retrocesso social, vítima dos excessos de outros.

JA/Rede Expresso
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1 COMENTÁRIO

  1. As melhores ideias para este País passam pelo trabalho “Voluntário”, pago pelo subsidio de desemprego e requalificar o País como a Camara de Vila Real de Santo António fez!

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