Lagoa mantém fundo de emergência para combater aumento da pobreza

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As famílias que se encontram em situação de carência económica no concelho de Lagoa podem candidatar-se ao Fundo de Emergência Social. A medida está a ser implementada pela autarquia devido ao aumento dos pedidos de ajuda. Alimentação e cuidados de saúde são os bens mais solicitados pelas famílias mais pobres

O Fundo de Emergência Social é uma medida social que a autarquia de Lagoa está a promover desde 2011, em parceria com as instituições de solidariedade social do concelho.

O objetivo é “apoiar indivíduos e famílias que se encontrem em situação de carência económica emergente e pontual”, adianta o município, frisando que o atual momento de crise financeira, económica e social que atravessa o país está a ter “reflexos significativos na vida diária de todos os portugueses em geral e nos munícipes do concelho de Lagoa em particular”.

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“Tem havido um acréscimo de pedidos de apoio por parte de famílias junto desta autarquia”, sublinha a câmara, que procura responder às necessidades mais básicas da população através do Fundo de Emergência Social.

Segundo a autarquia lagoense, o fundo visa “em primeira instância acorrer aos bens de consumo essenciais (eletricidade e gás), bem como à alimentação e aos cuidados de saúde (medicamentos, consultas, ajudas técnicas e meios de auxilio ao diagnóstico)”.

Confrontada com uma alta taxa de desemprego no município, a Câmara de Lagoa realça que esta é uma forma de “dar continuidade à política de intervenção social de proximidade nos domínios do combate à pobreza e à exclusão social”, através do “apoio às famílias que se encontram em situação de carência económica devidamente comprovada”.

Apoio extraordinário para satisfazer necessidades básicas

“Trata-se de um apoio pontual e extraordinário, que se baseia em princípios de solidariedade e de cidadania, com a intenção de dotar a população mais vulnerável, quer de meios económicos para a satisfação das suas necessidades básicas e imediatas, quer a posteriori de competências pessoais e sociais que promovam a melhoria da sua qualidade de vida e a participação na vida em sociedade, consubstanciando-se numa avaliação criteriosa dos casos sociais sob a égide da justiça social”, conclui a câmara.

NC/JA

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