A reconversão e certificação energética dos edifícios municipais, a revisão do plano municipal de defesa da floresta contra incêndios, a diversificação das origens da água para consumo e ações de sensibilização para a otimização do consumo de água, a proteção da marginal de Lagos de inundações costeiras ou a criação de um sistema municipal de monitorização e alerta de riscos climáticos, são algumas das “intervenções prioritárias” a desenvolver pelo município de Lagos, “no curto e no médio prazo”.
Estas medidas constam do Plano Municipal de Adaptação às Alterações Climáticas (PMAAC-L), documento que avalia as vulnerabilidades climáticas do território de Lagos e define uma estratégia de adaptação – com medidas de curto, médio e longo prazo – visando a minimização dos impactos naturais, sociais e económicos previstos.
Este plano, que foi aprovado na reunião de câmara do passado dia 28 de janeiro, propõe uma estratégia consubstanciada em 46 medidas de adaptação e 145 linhas de intervenção, estruturadas segundo quatro grandes objetivos estratégicos: “o aumento da temperatura do ar; a diminuição da precipitação total e aumento da frequência e severidade das secas; a subida do nível médio das águas do mar; e os eventos extremos de precipitação e vento”.
O documento prevê ainda “a necessidade de integração da adaptação às alterações climáticas em políticas setoriais locais”.