Lagos pretende plantar hortas biológicas nas escolas

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O Centro de Formação Rui Grácio, que envolve as escolas dos agrupamentos de Lagos, Aljezur e Vila do Bispo, vai levar a efeito um projeto ligado à implementação de hortas biológicas nas escolas.

A iniciativa conta com o apoio da Câmara de Lagos e visa “o intercâmbio de experiências pedagógicas a nível regional”.

Neste sentido, irá decorrer, a partir de dia 3 de fevereiro, o curso “Agricultura Biológica e Compostagem na Escola”, nas instalações da Escola EB 2,3 Tecnopolis, sendo os destinatários desta ação de formação os educadores de infância, professores de todos os níveis de ensino e de todos os grupos disciplinares.

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Este curso, que tem uma duração de 25 horas, é apoiado pela UNESCO, no âmbito do Ano Internacional da Agricultura Familiar 2014.

De acordo com a organização desta iniciativa, e dada a importância crescente dos problemas ambientais e reconhecimento institucional da agricultura biológica como uma das vertentes para a preservação da qualidade da vida no nosso planeta, “esta temática apresenta potencialidades educativas que justificam cada vez mais a sua inclusão no ato educativo”.

“Entendendo a importância da escola na formação dos alunos para a promoção de hábitos alimentares saudáveis e, consequentemente, nas famílias desses alunos, os projetos de hortas na escola ganham mais agora mérito, tanto numa perspetiva ambiental, como de diálogo intercultural entre famílias, escola, professores e alunos”, frisam os promotores.

Hortas sociais entregues a famílias do concelho

Recorde-se que, em 2012, o município já entregou as primeiras hortas urbanas sociais, localizadas em parcelas de terrenos numa área integrante do auditório municipal (Parque das Freiras).

Esta iniciativa insere-se num projeto mais vasto intitulado “Agricultura Biológica para Todos”, do qual fazem ainda parte ações como a realização de mercados biológicos e ações de formação sobre agricultura biológica e alimentação saudável.

“Reforçar a prática de agricultura social (suscetível de constituir um reforço alimentar saudável e um decréscimo nas despesas das famílias), complementar fontes de subsistência alimentar das famílias, desenvolver hábitos alimentares saudáveis e sensibilizar ambiental e socialmente a comunidade, assim como incentivar a requalificação ambiental de terrenos camarários abandonados” são os principais objetivos do projeto.

JA

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