“Lavrar o Mar” espalha cultura pelos concelhos desertificados de Aljezur e Monchique

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Cerca de 40 apresentações – que vão deste o teatro culinário com direito a jantar até ao novo circo aéreo, passando por músicos acrobatas e um convite para apanhar medronho na serra –, compõem a quarta edição do “Lavrar o Mar”. Este projeto, de cariz cultural e turístico, arranca a 17 de outubro nos concelhos de Aljezur e Monchique, com o objetivo de combater a sazonalidade e a concentração de eventos nos locais turísticos. Para os autarcas destes dois municípios de baixa densidade, esta é “uma aposta ganha”

Em plena época baixa do turismo, os concelhos de Monchique e Aljezur vão ser palco, nas próximas semanas, de vários espetáculos culturais capazes de encher pavilhões, mas que se apresentam em locais não convencionais. Trata-se da quarta edição do projeto Lavrar o Mar, que foi criado para fazer chegar múltiplas formas teatrais ao alto da serra e à costa vicentina “em movimento contrário à sazonalidade”.

A quarta edição, que arranca já no próximo dia 17 de outubro, inclui cinco espetáculos, num total de 39 apresentações que abrangem diversas áreas artísticas, desde o novo circo ao teatro, passando pela música e pela dança.

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Os promotores garantem, assim, “mais um ciclo de intensa atividade cultural, entre outubro de 2019 e janeiro de 2020, em territórios de baixa densidade populacional”, neste caso em Aljezur e Monchique, que, juntos, totalizam pouco mais de 10 mil habitantes (só o concelho de Portimão, por exemplo, tem mais de 55 mil pessoas…!)

Refira-se que, na última edição do Lavrar o Mar, foram contabilizados cerca de 7.900 espetadores nas 44 sessões realizadas (nove espetáculos), muitos deles estrangeiros, o que quase equivale ao total da população dos dois concelhos…

Leia a notícia completa na edição em papel.

Nuno Couto

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