Leonor Cipriano, condenada pelo homicídio da filha Joana, saiu esta quinta-feira de manhã em liberdade.
O desaparecimento da menina aconteceu a 12 de setembro de 2004, na aldeia da Figueira, concelho de Portimão, em dia de Festival de Berbigão, uma festa anual que atrai muitas pessoas à localidade. Joana tinha 8 anos quando desapareceu sem deixar rasto.
Depois de muitas investigações, o caso chegou a julgamento e Leonor Cipriano e o irmão, João Cipriano, foram condenados em março de 2006 a 16 anos de prisão, cada um, pelos crimes de homicídio e ocultação de cadáver. Leonor estava detida desde setembro desse ano.
Pelo meio, a mãe de Joana acusou em 2008 cinco inspectores da Polícia Judiciária, num processo envolvendo crimes de tortura, omissão de denúncia e falsificação de documento.
Esta manhã, à saída da prisão de Odemira, Leonor Cipriano disse que “o que sempre disse é o que sempre vou dizer: entrei nesta cadeia sem fazer mal à minha filha”. “Vou dizer sempre até ao resto da minha vida, onde quer que ela esteja, quem a levou, quem lhe fez mal, por favor devolva-a”, disse em declarações à TVI.
NC|JA