Loulé apresenta próximos investimentos e ABC é o maior

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O ABC Loulé Active Life Health and Research, investimento de 7 milhões de euros, é o maior projeto de curto prazo do município de Loulé, num conjunto de projetos estruturantes apresentados pelo presidente da Câmara, Vítor Aleixo, no âmbito do Dia da Cidade.

O ABC Loulé Active Life Health and Research a par de Vilamoura, prevê para Loulé a construção do Edifício Mariano Gago, um centro dedicado à investigação e aos cuidados de saúde, onde irão ficar localizadas diversas valências estratégicas de instituições de carácter nacional (INSA – Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, INFARMED, IPST – Instituto Português do Sangue e da Transplantação, SPMS – Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, ACSS – Administração Central dos Sistemas de Saúde e DGS – Direção Geral de Saúde).

São 7 milhões de euros que serão investidos neste “projeto de grande ambição na área das ciências biomédicas”, destacando-se a instalação, neste edifício, de um Banco Público de Células do Cordão Umbilical ou o Centro de Investigação de Entomologia do Algarve (CIEMA).

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Segundo o autarca, numa altura em que se respira no concelho uma excelente saúde financeira, fruto do trabalho de equilíbrio orçamental, a Autarquia pretende investir no desenvolvimento do seu território sem, no entanto, descurar o equilíbrio das contas públicas.

Entre 2017 e 2018 “Loulé foi o município de média dimensão do país que mais investiu em obras públicas”. Se, em 2018, foram lançadas 88 obras, totalizando um valor de 30 milhões de euros, já no ano seguinte esse número seria ainda mais expressivo: 115 obras lançadas, correspondentes a 57 milhões de euros.

Apesar de, apenas 14 milhões de euros terem chegado à fase de contratação da empreitada pois, explicou Vítor Aleixo, à semelhança do que se passa um pouco por todo o País, “a crise liquidou muitas empresas e a procura hoje é muito superior à capacidade de resposta dos empresários do setor público de construção”.

O aspirante Geoparque Algarvensis Loulé-Silves-Albufeira, iniciativa intermunicipal pluridisciplinar, que assenta em áreas como a social, ambiental, cultural ou económica, projeto holístico que conta a história da terra, é considerado também “um grande desafio para o município”, prevendo-se que, “dentro de 2 ou 3 anos”, este território possa ser Geoparque Mundial da UNESCO.

Com o objetivo de responder a uma “carência generalizada do país, mas em que o concelho de Loulé é particularmente afetado”, a Câmara Municipal de Loulé criou a Estratégia Local de Habitação 2020-2030. Assim, através da iniciativa pública, a Autarquia pretende, “de uma forma muito ambiciosa, atenuar significativamente o problema de falta de habitação nos próximos 10 anos”, com o apoio direto a 1400 agregados familiares. No que respeita à cidade de Loulé, já foram adquiridos 8 lotes de terreno com potencial de construção para cerca de 128 fogos, num investimento de 1,5 milhões de euros. Neste momento os projetos “decorrem a toda a velocidade”, como adiantou o autarca.

No que respeita a requalificação urbana, para breve está a inauguração da 2ª fase do Parque Municipal de Loulé. Trata-se de um investimento de 1.16 milhões de euros, que permitirá criar naquele que é o pulmão da cidade novos espaços verdes e zonas para a prática de desporto informal, como é o caso de um street workout.

Ao nível das acessibilidades, a 2ª fase da Circular Norte de Loulé significará, de acordo com o município, a concretização de uma antiga aspiração e constitui um importante investimento – cerca de 4 milhões de euros. Neste momento, o concurso para a obra já foi aprovado em reunião camarária.

Por outro lado, é intenção da Autarquia criar uma nova avenida “moderna, com características alinhadas com a necessidade de uma cidade que se adapte à emergência climática, com passeios generosos, arborização e uma ciclovia”, na zona Norte/Nascente da cidade, entre a Avenida Laginha Serafim e a Rua Afonso de Albuquerque. A aquisição dos terrenos já teve início, numa altura em que o projeto está já numa fase adiantada.

Na área da saúde, em fase de conclusão do projeto e praticamente a arrancar o concurso púbico, está outra obra estruturante para a cidade: uma unidade de saúde que irá integrar o agrupamento de Centros de Saúde Central – ACES Central, Unidade de Saúde Familiar Lauroé – USF Lauroé, Unidade de Cuidados de Saúde na Comunidade – UCC Gentes de Loulé e Centro de Saúde Universitário.

Dos 3,7 milhões de euros, uma parte – 1,3 milhões – é despesa do Ministério da Saúde já aprovada, como explicou Vítor Aleixo, que frisou o facto de tratar-se de “um equipamento fundamental e muito necessário na cidade”.

A “Cidadela da Segurança e Proteção Civil de Loulé” é outro dos projetos muito aguardados já que irá reforçar o papel central da cidade no contexto da região nestas matérias. No próximo dia 2 de março serão inauguradas as instalações do CREPC – Comando Regional de Emergência e Proteção Civil, um investimento de 900.000,00€, enquanto que o CODU (Centro de Orientação de Doentes Urgentes) regressa ao Algarve e ficará localizado nas instalações do INEM que irão funcionar nesta Cidadela.

Em breve será aberto o concurso para esta empreitada cujo investimento deverá rondar 1,5 milhões de euros.

Também em termos de parcerias para a área da segurança – “um pilar fundamental de um Estado democrático” – , o autarca Vítor Aleixo falou do investimento realizado no Posto de Destacamento Territorial de Loulé, primeiro com os arranjos nas cavalariças(40 mil euros) e agora com a melhoria do próprio edifício.

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